Quer ser aprovado no financiamento da casa? Descubra os passos reais, do score à documentação, que aumentam suas chances. Sem enrolação, só o que funciona.
1. Aprovado? Sim, mas para isso você precisa agir estrategicamente
Comprar um imóvel financiado pode parecer simples, mas a verdade é que a maioria das pessoas é reprovada por detalhes que poderiam ser evitados. O banco precisa confiar em você — e isso vai além do valor da parcela.
Não se trata apenas de ter um bom salário ou uma entrada guardada. O processo de aprovação envolve score de crédito, comprovação de renda, histórico financeiro, uso do FGTS, entre outros fatores que formam o seu “perfil de risco”.

2. O primeiro filtro: seu score de crédito
Antes de qualquer coisa, o banco olha para o seu histórico de pagamento. Parcelas em atraso, nome sujo ou dívidas recentes derrubam sua chance.
Para aumentar seu score:
- Quite pendências no Serasa ou SPC.
- Pague suas contas em dia por, pelo menos, 3 a 6 meses.
- Use seu cartão com responsabilidade (mesmo que o limite seja baixo).
Ter score alto mostra ao banco que você é confiável e estável financeiramente. Mas lembre: score é consequência de comportamento constante, não de um único acerto.

3. Comprovação de renda: o que o banco quer ver
Aprovação de financiamento não é só sobre quanto você ganha, mas sobre como você comprova isso. Se você é CLT, ótimo. Se for autônomo, o jogo é outro.
CLTs geralmente usam contracheques, carteira assinada e extrato de FGTS. Já os autônomos precisam de um pouco mais de organização:
- Declaração de Imposto de Renda (IRPF)
- Extratos bancários
- Notas fiscais, recibos, contrato de prestação de serviço
Isso mostra que, mesmo sem carteira assinada, você tem uma renda previsível e legalmente comprovável.

4. FGTS e entrada: o que muda no jogo
Quem tem FGTS acumulado pode usá-lo como entrada ou para reduzir o saldo devedor. Isso ajuda muito na aprovação porque mostra ao banco que você tem um valor guardado e pronto pra investir.
Não tem FGTS? Ainda dá. Juntar pelo menos 20% do valor do imóvel como entrada aumenta suas chances de aprovação, reduz os juros e melhora o valor das parcelas.
Além disso, quem tem entrada mostra pro banco comprometimento e capacidade de organização financeira.

5. Documentos certos = menos dor de cabeça
Muita gente tem o crédito negado por causa de um documento simples que estava faltando. O banco analisa tudo. Por isso, prepare uma pastinha com:
- RG e CPF
- Comprovante de residência recente
- Comprovante de renda (holerite ou IR)
- Extratos bancários
- Declaração de IR
- Documentos do imóvel (em caso de compra direta)
Dica extra: salve tudo em PDF, com nomes organizados. Isso mostra cuidado, agilidade e evita estresse com idas e vindas.

6. Pré-aprovação: o passo que te salva de ciladas
Antes de sair visitando imóveis, peça a pré-aprovação de crédito. Isso mostra ao corretor e ao vendedor que você está pronto pra comprar, e evita cair na armadilha de se apaixonar por um imóvel fora do seu alcance.
Além disso, com a pré-aprovação você sabe:
- Quanto pode financiar
- Qual o valor máximo do imóvel
- Qual entrada você deve dar
- Quais serão as parcelas

7. E se for negado?
Se o financiamento for recusado, respire. Isso não é o fim — é só um aviso de que algo precisa ser ajustado.
O motivo pode ser:
- Score abaixo do exigido
- Renda não comprovada de forma sólida
- Parcelas comprometendo mais de 30% da renda
- Dívidas ou nome sujo
A boa notícia? Dá pra ajustar.
Em 3 a 6 meses você pode:
- Quitar dívidas
- Aumentar sua renda formal
- Melhorar seu score
- Juntar mais entrada
Conclusão: é você quem se aprova
Ser aprovado no financiamento não depende só do banco. Depende de você.
De se organizar, se preparar, entender as regras do jogo e agir com estratégia.
Quem chega com tudo em ordem, chega mais rápido nas chaves da casa própria.